quinta-feira, 15 de agosto de 2013

CONTOS MATINHENSES

Além da Saga da Caetana, Matinhos conta com outros contos menos conhecidos, mas que fazem parte do folclore local. Entre eles se destacam:
          
O carona da bicicleta

Acontecia sempre na rua próximo à caixa d’água em Caiobá, na via que vai para Prainha e Guaratuba. Altas horas, quando os moradores passam por ali de bicicleta, ouvem uma voz que pede licença para ir na garupa. Certa vez, um senhor chamado Carlos permitiu a carona e pouco adiante disse: – Sai coisa feia, você é muito pesado. E a partir daí a bicicleta ficou leve e ele pôde seguir seu caminho. Os moradores evitam passar por este caminho à noite.


        O homem de branco
Conta-se que na região de Matinhos existiam muitos índios carijós e que havia muito ouro nas montanhas. Das histórias dos primeiros colonizadores, destaca-se a figura de um “homem de branco” que, à época, começou a fazer contato com os índios e ficou amigo deles. Os índios perceberam que o homem queria o ouro deles e tentaram logo se proteger. Cada vez que este homem os procurava, eles se afastavam, porque constataram que o ouro estava desaparecendo. Na verdade os brancos queriam a região, o Bairro Tabuleiro, morro do Cabaraquara, onde existem, ainda, muitos sambaquis entre as matas. Um dia o “homem de branco” começou a ficar doente, com muitas dores. Acredita-se que a causa foi envenenamento, causado pelos próprios indígenas, através de bebidas que foram oferecidas ao homem. Até hoje, alguns moradores do antigo local relatam que o “homem de branco” ainda assombra a região e a quem mora ali.


 Serpente da figueira

Há muitos anos atrás no canal do Milone (mil homens) no bairro Tabuleiro, existia um pé de figueira, na qual vivia uma serpente; era o caminho que as pessoas usavam para ir ao balneário Caiobá. Segundo contam, a serpente não deixava ninguém passar, assombrando-as. Hoje a figueira não existe mais, mas as pessoas contam que a serpente continua assombrando os moradores.



Quem conhecer outros contos ou esses mesmos com mais detalhes pode entrar em contato com  o Departamento de Cultura de Matinhos para que se providencie a publicação.

Pesquisa: Luiz Felipe Canetti

Fonte: Cartilha Lendas e Contos Populares do Paraná

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