MEXILHÃO:
Também conhecido popularmente em
Matinhos por mexilão. Os mexilhões são animais sésseis que vivem
nas zonas interditais, fixos pelo bisso às rochas costeiras. A sua
concha é negra azulada, sem ornamentação a não ser as linhas de crescimento. A
sua charneira é disodonte. Entre os predadores naturais do
mexilhão encontra-se a estrela-do-mar. São usados com frequência como
indicador de poluição marinha, devido à sua habilidade de filtração
aquática como forma de obter nutrientes.
Tal como a ostra, o mexilhão tem
a capacidade de produzir pérolas, algumas delas com grande valor no
mercado. Os mexilhões fazem parte da dieta dos países europeus onde se
encontram naturalmente. Em Portugal, a forma mais típica como
os pescadores a consumiam era assada sobre brasas, sobre
uma telha.
OSTRA:
O nome ostra é usado
para um número de grupos diferentes de moluscos que crescem, em sua
maioria, em águas marinhas ou relativamente salgadas. As ostras verdadeiras
pertencem à ordem Ostreoida, família Ostreidae. As ostras têm um
corpo mole, protegido dentro de uma concha altamente calcificada, fechada por
fortes músculos adutores. As brânquias filtram o plâncton da água.
A ostra tem uma forma curiosa de se defender. Quando
um parasita invade seu corpo, ela libera
uma substância chamada madrepérola, que se cristaliza sobre o
invasor impedindo-o de se reproduzir. Depois de cerca de três anos esse
material vira uma pérola.
TATUÍRA:
Emerita
brasiliensis (Schimitt, 1935), conhecida pelos nomes comuns
de tatuí ou tatuíra, é
uma espécie de crustáceo decápode anomuro da família dos hipíde. Dificilmente.Dificilmente ultrapassam os quatro centímetros de comprimento, mas é
possível o crescimento até sete centímetros, com carapaça castanho-amarelada.
São encontrados enterrados na areia das praias do Brasil, a pouca profundidade.
Têm coloração branca. São usados na culinária por conter um sabor parecido ao
do camarão. Sua presença é um indicador da qualidade ambiental de uma praia:
praias com um certo grau de poluição ou de presença humana não costumam mais
apresentar tatuís.
MANINÍ:
Também conhecido como pegoava,
conquilha, condelipa, moçambique... São moluscos bivalves bem adaptados às
praias expostas a ondas e com fundo arenoso, sendo encontrados na zona
intertidal (entre-marés). A forma em cunha da concha e o pé bem desenvolvido
proporcionam alta mobilidade e agilidade ao se enterrarem. São utilizados como
alimento por populações costeiras e, também, como isca para pesca. No Brasil
tem sua distribuição entre o Espírito Santo e o Rio Grande do Sul, onde é muito
comum, formando colônias com centenas de exemplares. A apanha do maniní já
remonta há muitos anos. Atualmente, os veranistas adaptaram isto como um
passatempo, um desporto, mais uma distração na praia. Para, além disso, o
maniní é considerado como uma boa entrada para o almoço ou jantar.
CARAMUJO DA
PEDRA:
Também são
conhecidos como: búzio, buzo, atapu, guatapi, itapu, utapu, vapuaçu,
buzo-fêmea, buzo-macho, etc. A lista de denominações é imensa. Geralmente
encontrado sob ou sobre as pedras junto ao mar. É fácil encontrá-los em locais
onde existem os mexilhões. Lembrando um caracol, às vezes causa estranheza por
muitos quando a questão é usá-los na culinária, mas como todo fruto do mar, é
muito saboroso e geralmente usado como entrada para almoços e jantares.
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