sexta-feira, 20 de setembro de 2013

BANHISTAS PASSAVAM O INVERNO NA PRAIA?


Na bagagem dos turistas estavam maiôs de saiote, guarda-sóis coloridos, petecas, bolas de vôlei, tamancos, chapéus e agasalhos. Sim, agasalhos. Diferentemente do que acontece hoje, era no inverno que as famílias curtiam a temporada. Não era a água gelada que atraía os banhistas. O motivo dessa inversão sazonal era a malária. Segundo o Professor Bigarella, sem uma política sanitária para combater o mosquito transmissor da doença, as pessoas evitavam ir para a região na época em que havia maior proliferação do inseto. Foi só em 1941 que seria desencadeada a primeira ação de combate à doença e eliminação de focos do mosquito.

IGREJA MATRIZ DE SÃO PEDRO RECEBE ARTE NO SACRÁRIO


Desde seu inicio a Igreja guardou com grande amor e veneração o mandato do Senhor de partir o pão para perpetuar sua memória.A Eucaristia ou "Fração do Pão", conforme os primeiros cristãos denominavam a Missa, sempre foi o fundamento da fé da Igreja, motivo de unidade e vínculo de comunhão entre os fiéis. O Pão repartido não só gera a comunhão, mas também torna presente, de modo verdadeiro, o Corpo e o Sangue de Cristo nas espécies do pão e do vinho. Na Eucaristia, após a pronúncia das palavras consecratórias acontece a transubstanciação do pão e do vinho. Chamamos de transubstanciação porque o que muda é a substância, a essência do pão e do vinho e não da forma. Se a forma fosse alterada chamaríamos de transformação. A esse milagre visível apenas aos olhos da fé a Igreja devota sua vida e sua missão, pois nas espécies do pão e vinho consagrados durante a Missa encontram-se o verdadeiro Corpo e Sangue do Senhor, tesouro inestimável da Igreja, razão da sua alegria e causa da sua esperança capaz de participar da vida futura. Sendo a Eucaristia o tesouro da Igreja, ela sempre conservou as espécies consagradas mesmo depois da Missa com carinho e devoção guardando com muito zelo e cuidado a Divina Reserva Eucarística em lugar apropriado.

 O sacrário, antes de qualquer outra realidade deve ser um cofre seguro, capaz de evitar a profanação. Também deve ser digno e belo, capaz de indicar a realidade nele guardada. No sacrário da igreja de Matinhos isso foi salvaguardado. Trabalhado em ferro, oferece a segurança devida ao tesouro nele guardado, e ornamentado com pedras e pastilhas diversas, formando mosaicos multicoloridos indica que a comunidade cristã é formada por talentos e personalidades diversas. Cada pedra em tamanho e cor diferentes possui seu lugar, se faz necessária. Faltando uma qualquer, o espaço fica vazio. Na Igreja também é assim. Todos nós temos nosso lugar que é em torno ao Corpo de Cristo, unidos a Ele. As três cruzes que sustentam as lâmpadas perpétuas recordam a Trindade Santa, presente junto à Pessoa de Jesus no Santíssimo Sacramento, e que é fonte de Luz e santificação para o mundo. Através da Cruz a salvação chega até nós. Por isso, a porta do sacrário ostenta uma cruz feita de ferro e de pequenas pedras, representando que na solidez da presença de Cristo que "rege o mundo com cetro de ferro", somos edificados em comunidade, como família de Deus.

SOBRE O ARTISTA:

Paulo Rogério Biscaia é natural de Ponta Grossa, Paraná. Formado em teologia pela PUC/PR é também artista plástico. Nos últimos anos tem buscado aperfeiçoar as técnicas de mosaico no vidro e executa também painéis com pintura sacra em várias igrejas. O estilo da pintura neo bizantino valoriza mais os símbolos do que a anatomia, por isso mesmo, este modo de expressar as realidades relacionadas ao Sagrado são muito apreciadas nas igrejas do Oriente mas também bastante difundidas em nosso país. Na igreja de Matinhos elas cobrem grande parte das paredes na parte posterior da nave da igreja.Paulo Biscaia foi monge beneditino, e durante a vida monástica teve a oportunidade de conhecer, aprender e desenvolver a arte sacra e fazer dela um meio para expressar as realidades religiosas do povo fiel.




terça-feira, 17 de setembro de 2013

IGREJA ADVENTISTA REALIZA 1º ADOLE PRAISE


No último dia 14 o Diretor de Cultura de Matinhos, Prof. Delcio Ramos, foi jurado do 1º Adole Praise realizado pela Igreja Adventista de Matinhos. Este festival de música gospel contou com a participação de adolescentes da Igreja Central, além de outras localizadas no município. Os ganhadores desta fase irão competir na IASD Central de Curitiba no dia 09 de Novembro. 


segunda-feira, 16 de setembro de 2013

IGREJA MATRIZ DE SÃO PEDRO RECEBE OBRA DE ARTE


A Igreja Matriz de São Pedro recebeu, no início de Setembro, uma verdadeira obra de arte sobre seu altar. O antigo vitral em azul e branco, de 20m2, foi instalado no final dos anos 70 na parte frontal da torre original e foi reutilizado no fundo da parede na ocasião da reforma feita nos anos 90. Agora foi substituído por um trabalho fantástico do artista Paulo Rogério Biscaia, de Ponta Grossa.  O Mosaico sobre vidro da igreja São Pedro em Matinhos – PR quer expressar a fé da Igreja no Espírito Santo de Deus que age sobre tudo, em tudo e se faz presente em cada realidade. Segundo o livro do Gênesis (narração bíblica) capítulo 1, no princípio a terra era vazia e sem forma, e o Espírito de Deus pairava sobre as águas.


Foi inspirado neste testemunho de fé do autor sagrado, que o painel em vidro procura representar na sua parte inferior as águas fecundadas pelo Espírito Santo de Deus que se faz presente no principio de tudo. Sendo a água a condição primeira para a existência de todo ser vivo, o Espírito de Deus pairando sobre ela recorda aos fiéis que a presença do Espírito fecundada e santifica todas as águas, as dos mares, dos rios, das fontes, das chuvas... Aliás, á água trás em sim a recordação da suavidade e do frescor, da purificação e da santificação, da foça e do desconhecido.


No entanto, estas mesmas águas carregadas de simbolismos quando recebem a presença de Deus através do seu Espírito Santo se organizam como Cosmos ordenado e harmônico. Essa harmonia esta representada nas laterais e na parte superior do painel, onde os círculos remetem a um movimento de vida, de perfeição e continuidade.Além de comparado à água o Espírito de Deus é análogo à força do fogo, outro elemento necessário à manutenção e conservação da vida sobre a terra. Do fogo desprende-se calor, luz, vida, combustão que queima e purifica, cauteriza, e poderosamente consome. Água e fogo representam forças naturais que escapam à compreensão humana, elementos essenciais mas nem sempre manipuláveis, fortes e simples em si mesmos. Simples como a água e o fogo, a Pomba suave e mansa, nobre e majestosa representa a forma corpórea assumida pelo Espírito Santo por ocasião do Batismo de Jesus no Rio Jordão. Da Divina Paloma se desprendem raios que se convertem em círculos que organizam o Universo.


A mandala (circulo) em cores azuis recordam que a santidade do Espírito, sua perfeição, harmonia e bondade são destinadas ao homem, e a mandala (circulo) em tom vinho recordam a alegria e a unção da qual o Espírito de Deus é portador. Os dons do Espírito de Deus aparecem em formas de chamas que se distribuem para atingir toda a Terra, pois é o Espirito Santo que renova a face da terra. As chamas como dons do Espírito encontram seu fundamento na narração sobre a vinda do Espírito Santo no dia de Pentecostes no livro dos Atos dos Apóstolos capítulo 2. Para expressar a vida nova que o Espírito de Deus injeta na Igreja e no mundo, o painel se encontra na parte superior da igreja, pois, é o Espírito Santo que tudo governa e inspira. É Ele que se fez e se faz presente na vida de Cristo, dos Santos, da Igreja e na vida de cada um de nós.


A técnica usada é o mosaico feito de pastilhas de vidro fixadas com adesivo elástico sobre vidro e rejuntado com cimento. Ainda que seja um modo moderno de executar um vitral, já que o material utilizado não se baseia na antiga técnica que necessita de forno, chumbo e outros materiais, o mosaico no vidro não deixa nada a desejar no que se refere a luminosidade, brilho e vida que os tradicionais vitrais oferecem aos olhos que os contemplam. O mesmo artista também foi responsável pelas obras pintadas na parede interna da Igreja e pelo belíssimo sacrário substituído recentemente. 

SOBRE O ARTISTA: 

Paulo Rogério Biscaia é natural de Ponta Grossa, Paraná. Formado em teologia pela PUC/PR é também artista plástico. Nos últimos anos tem buscado aperfeiçoar as técnicas de mosaico no vidro e executa também painéis com pintura sacra em várias igrejas. O estilo da pintura neo bizantino valoriza mais os símbolos do que a anatomia, por isso mesmo, este modo de expressar as realidades relacionadas ao Sagrado são muito apreciadas nas igrejas do Oriente mas também bastante difundidas em nosso país. Na igreja de Matinhos elas cobrem grande parte das paredes na parte posterior da nave da igreja.Paulo Biscaia foi monge beneditino, e durante a vida monástica teve a oportunidade de conhecer, aprender e desenvolver a arte sacra e fazer dela um meio para expressar as realidades religiosas do povo fiel.

sexta-feira, 13 de setembro de 2013

HISTÓRIA DE MATINHOS: A VILA DOS PESCADORES

A “Vila de Pescadores” eram núcleos de pescadores, agricultores e posseiros que foram se formando na região litorânea ao norte do Município de Guaratuba. Moravam próximos à praia e nela construíam os ranchos para guardar as canoas e os apetrechos de pesca. A cunhagem da canoa, como é conhecida a arte de fazer embarcações de um pau só, ainda pode ser encontrada na região. A tradição, passada de geração a geração de pescadores ensina que as árvores utilizadas são: guapuruvu, figueira parda, figueira limão, jequitibá, ingá e cedro. As casas eram de pau-a-pique, barreadas em mutirão, cobertas de sapé ou de telhas. O chão sempre de terra batida e varrido com vassoura de cipó. As tarimbas (estrados de bambu) das camas eram forradas com esteiras grossas feitas artesanalmente de taboa trançada. Alguns caiçaras usavam fogão a lenha; muitos cozinhavam em tacurubas, conjunto de três pedras no chão onde se equilibrava a panela. A água utilizada para os serviços domésticos era trazida em potes ou latas, de fontes ou de rios. Em volta das casas havia pomar de frutas e horta. 


Nos sertões, ficava a roça onde plantavam os alimentos necessários para o consumo, entre eles a mandioca da qual se fazia a farinha.O processo para a produção da farinha constituía-se em: colher a mandioca, raspar, lavar, ralar, prensar, peneirar, fornear e ensacar. A pesca era farta e para conservar o pescado era preciso “escalar” (fazer cortes), salgar e colocar para secar ao sol. A alimentação diária era peixe com banana verde e pirão de farinha de mandioca.Os medicamentos eram preparador com ervas plantadas pelos próprios caiçaras, grandes conhecedores dos efeitos curativos delas.

POR QUE O TURISTA ERA CHAMADO DE "BICHO DA GOIABA"?


“Bichos da goiaba” era o apelido usado pelos nativos para descrever os descendentes de europeus, principalmente alemães e italianos, por conta da pele muito branca, que chegavam ao litoral em carroças e carros de boi depois de percorrer uma longa viagem. 


Entre os primeiros banhistas estavam o então governador Affonso Alves de Camargo, o secretário da Fazenda João Rabello, Wenceslau Glaser, Júlio Hoffmann, Ivo Leão e a família Bigarella.



Relatos João José  Bigarela.

terça-feira, 10 de setembro de 2013

MAIS UMA HISTÓRIA PARA O NOME "CAIOBÁ"

Entre tantas e tantas histórias uma que mais se destaca em Matinhos é sobre a origem do nome Caiobá, dado a um de seus balneários. Já foram muitas versões e teorias mas, efetivamente, nenhuma que se comprove. 


Desta vez o Departamento de Cultura teve conhecimento da possível ligação do nome Caiobá ao da Taioba, planta muito comum no litoral e que se desenvolve com facilidade nas costas dos morros.A taioba (Colocasia antiquorum) é uma planta que se parece bastante com o inhame, até mesmo causando uma certa confusão, além de serem da mesma família. 


É originária de climas tropicais, adaptando-se bem à maior parte do clima encontrado no Brasil. A Taioba, inclusive, é muito utilizada na culinária, se não for confundida com a "braba". Acredita-se que junto ao morro existiam muitos pés de Taioba e, consequentemente, os antigos tratavam o local como a praia da Taioba, sofrendo alteração posterior para "Caiobá". 

segunda-feira, 9 de setembro de 2013

MISTÉRIO NA PRAIA DO PICO DE MATINHOS?

O Pico de Matinhos tem seus segredos e histórias, mas esta é bem incomum: Uma gravação datada de 1934, com uma inscrição contendo números, ano e as letras J.C. O departamento de Cultura fez algumas entrevistas e investigações para identificar a origem e significado desta gravação mas, pelo tempo em que foi feita, não conseguiu muitas evidências. Uma coincidência encontrada no processo de identificação chamou a atenção do funcionário Felipe Canetti: Pesquisando em alguns livros da Bíblia foi encontrado em Lucas 5:10: 
"Não temas! De agora em diante serás pescador de homens."


Uma coincidência? Não se sabe, mas o Departamento de Cultura de Matinhos está á disposição de qualquer pessoa que tenha outras informações sobre a referida gravação. 

sexta-feira, 6 de setembro de 2013

TERCEIRA IDADE TERÁ BAILE DOS ANOS 60


GRUPO DE MOSAICO HOMENAGEIA PROFESSORA



No último dia 05, a convite da Professora Isolda do Curso de Artesanato, seus alunos e direção do Departamento de Cultura se reuniram para comemorar seu aniversário. Foram momentos de muita alegria e homenagens para esta voluntária que tem se dedicado muito a ensinar sua belíssima arte a Matinhos.


quinta-feira, 5 de setembro de 2013

POEMA NA PEDRA DO PICO DE MATINHOS



“Banhista, vê nessa luz.
No céu e no mar profundo.
A força de Deus, Jesus.
Criador de todo o mundo."

Poema gravado na pedra do pico pelo seu autor MOACIR LAS PALMAS. Não se tem conhecimento ainda a data precisa, mas acredita-se que foi na década de 50. Hoje já não é mais possível avistá-la devido à erosão, novas construções e leis ambientais, mas os antigos moradores e frequentadores ainda se lembram desta homenagem feita à Matinhos. 

DR. EROS LEPCA: PRIMEIRO PREFEITO DE MATINHOS

Eros Aldo da Silveira Lepca nasceu em Bom Jardim, distrito de Ipiranga (região dos Campos Gerais), em 08 de maio de 1925. Passou sua infância em Ponta Grossa, e, na juventude, mudou-se para Curitiba, onde fez curso Técnico em Química e formou-se, em 1955, em Química Industrial, pela UFPR (Universidade Federal do Paraná). Exerceu a profissão de professor durante muitos anos, no Colégio Estadual, em Curitiba. Também atuou em União da Vitória, onde, em 1964, foi o candidato a vereador mais votado da cidade. Com brilhante atuação política, Eros Lepca foi indicado, em 1967, para concorrer à prefeitura de Matinhos, município recém emancipado. Eram quatro candidatos concorrendo à vaga, e ele saiu vitorioso, se elegendo com uma votação expressiva. A posse do prefeito eleito ocorreu no dia 19 de dezembro de 1967 e logo no início de sua gestão enfrentou grandes obstáculos. Ele revela que as dificuldades se deram, principalmente, porque não contou com apoio de Paranaguá (município ao qual Matinhos pertencia antes da emancipação), e porque não recebeu as verbas às quais eram de direito da nova cidade. “Embora a lei dissesse que o município recém criado tinha direito a uma ajuda de cinco mil cruzeiros novos, a prefeitura nunca recebeu esse dinheiro”, lamenta.
Em busca de verbas para custear as despesas da instalação de Matinhos, recorreu ao Banco do estado do Paraná, mas o pedido lhe foi negado. Indignado com a situação, o prefeito buscou então o Banco Nacional de Minas Gerais (onde mantinha conta pessoal). “Nessa instituição, o gerente me disse que se eu (pessoa física), avalizasse o empréstimo, o banco concederia 50 mil cruzeiros novos de crédito à prefeitura”, relembra. O empréstimo foi então concretizado e, com isso, o prefeito pode cumprir vários compromissos.


MATINHENSE PARA SEMPRE

Atualmente, Eros Lepca leva uma vida tranquila, dividindo seu tempo entre Curitiba e Matinhos. Na capital, ele visita periodicamente os três filhos, sete netos e os dois bisnetos. Já na cidade que adotou como sua, o eterno “Prefeito” (é assim que muitos o chamam) cuida muito bem da saúde intelectual e física. Em casa, conserva o hábito que traz desde os tempos de professor, o da boa leitura. “Costumo ler jornais e revistas, gosto de me manter atualizado”, revela. Defensor das práticas esportivas, aos 85 anos, Lepca acorda cedo e faz caminhadas diárias. Durante a temporada, costuma encontrar-se com os amigos para disputar partidas de tênis de praia. Segundo ele, esse esporte teve seu início há aproximadamente 60 anos, nas areias de Caiobá. Por ser um dos precursores da modalidade, Lepca foi homenageado com um torneio que leva o seu nome, pela Associação de Tênis de Praia de Caiobá.

Fonte: Jornal da ACIMA


TERCEIRA IDADE NO BAILE DE MÁSCARAS.




No dia 29 de Agosto o Grupo Ativa Idade da Casa da Cultura participou de mais um baile temático: "O Baile de Máscaras". Além de confeccionarem suas próprias máscaras em oficinas promovidas pelo Departamento de Cultura, o grupo também foi ensaiado para uma coreografia de valsa, apresentada no evento. Como todos os bailes anteriores o momento foi de muita alegria, descontração e vontade de aproveitar cada minuto da vida.

quarta-feira, 4 de setembro de 2013

GRUPO DE MOSAICO EXPÕE SEU TRABALHO


Os alunos de mosaico da Casa da Cultura de Matinhos orientados pela voluntária, Professora Isolda, dão mais um grande passo em suas atividades. Motivados pelos resultados, começam a expor e comercializar suas peças num espaço personalizado no Salão de Artesanatos da Casa da Cultura de Matinhos.  Este curso teve início na metade do ano de 2013 e já produz grandes resultados, mostra disso é o projeto de uma grande exposição que será feita no hall da Prefeitura de Matinhos.  A Casa da Cultura está localizada na Rua Albano Muller, 111 – Calçadão Central de Matinhos. 

FANFARRA DE MATINHOS SE APRESENTA EM PINHAIS


No dia 17 de Agosto a "FAMMA - Fanfarra Municipal de Matinhos" esteve presente no Ginásio Poliesportivo Tancredo de Almeida Neves, cidade de Pinhais- Paraná, na III Mostra de Bandas e Fanfarras promovida pela Secretaria de Cultura, Esporte e Lazer, que contou com a participação de cerca de 500 músicos. O evento contou com a presença de 20 corporações musicais de Curitiba, Piraquara, Araucária, Pinhais e Matinhos. Tal evento tinha como objetivo estimular o gosto pela musica e promover o intercambio cultural entre os participantes. Segundo o secretário de Cultura, Esporte e Lazer, da cidade de Pinhais, Ricardo Pinheiro, o evento não era competitivo e sim para uma troca de experiências entre os participantes.

segunda-feira, 2 de setembro de 2013

POR QUE APENAS UMA TORRE?


Por volta do Século 18 (XVIII), durante a época brilhante do Estilo Barroco no Brasil, as igrejas construídas aqui guardam uma interessante e intrigante curiosidade, eram construídas com apenas uma torre. Sabe-se que no projeto arquitetônico original das igrejas estava previsto a construção de duas torres, mesmo assim muitas igrejas foram construídas com apenas uma das torres e em alguns casos pode se ver claramente o local onde seria construída a segunda, em outros casos nem existe espaço para isso."Igrejas já usavam o jeitinho brasileiro e tinham uma estratégia para burlar imposto português" Acredita-se que o motivo disso vinha do Governo Português que na época cobrava altos impostos quando a construção estivesse concluída e ai a maneira encontrada para não pagar o imposto era deixar a obra inacabada, o famoso "jeitinho brasileiro" já era prática comum. Então quando você escutar a expressão "Parece Obra de Igreja", você vai saber o que isso significa. De qualquer maneira a herança histórica permanece até os dias de hoje e são grandes atrações turísticas. Quando você ver uma igreja com uma só torre, vai ter um novo olhar sobre ela. A Igrejinha de Matinhos foi erguida entre os anos de 1938 e 1944 e abrigou a Igreja Matriz de São Pedro durante muitos anos. É o único bem histórico que rememora o passado do município. Em 1987 foi tombada pelo Patrimônio Histórico e Artístico do Paraná.
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