
A designação de Matinho, usual naqueles tempos, encontra-se nos mapas antigos. Mais modernamente o nome foi alterado para Matinhos. Os primeiros vestígios da presença do homem na região foram encontrados no Sambaqui de Matinhos. Trata-se de remanescentes culturais de um povo que viveu no litoral do Paraná aproximadamente entre 3.000 e 5.000 anos passados, muito antes da presença do índio carijó.
Isolados do resto do estado, os caboclos conservavam certos traços culturais herdados do indígena e do elemento lusitano. As enormes dificuldades de sobrevivência tornaram seu modo de vida extremamente simples, sem maiores preocupações artísticas com os utensílios do dia a dia, além daqueles de sua utilização prática.
Com o crescimento dos balneários, muita tradições caboclas desapareceram, como o estilo das casas, os aspectos da cozinha, o engenho de mandioca, etc. A tradição da pesca adaptou-se as novas exigências da comunidade.
A canoa à remo e à vela foi substituída pela de motor 2 tempos. Matinhos ficou sob a administração de Guaratuba até 31 de julho de 1938, quando o município homônimo foi extinto e anexado ao de Paranaguá. Ao ser restabelecido em 11 de outubro de 1947, o Município de Guaratuba perdeu a região de Matinhos, que ficou no território parnanguara. No dia 12 de junho de 1967 foi promulgada a lei de emancipação do Município de Matinhos, que foi formalmente instalado em 19 de dezembro de 1968.

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