sexta-feira, 26 de fevereiro de 2016

"BOBIÇA" DA D. MARIA

Pois então...!! Essa era uma das inesquecíveis exclamações da D. Maria Ramos da Silva, filha do S. Urbano e D. Otília, ou tia Ota como era conhecida. Irmã do Juvêncio Ramos, Martinho Ramos, Manoel da Silva Ramos (Maneco), Benjamim Ramos e Etelvina Santana, a do S. Alexandre Leocádio. Foi casada com S. Máximo e daí filhos, netos, bisnetos... Dentre os netos, eu!! Mulher forte, que às vezes parecia até meio brava por necessidade da vida. E que vida... Mas sua brabeza se escondia atrás de um amor incontestável e incondicional à sua família. Quem não se lembra do seu abraço firme, apertado, cheio de alegria por ter "visto de vorta"... Seus netos que o digam!! Dentre suas principais características ou "jeito" como diziam, estavam suas inúmeras trapalhadas ou "bobiças" como ela mesmo dizia. Os sobrinhos, amigos dos filhos, turma do time e até vizinhos sentavam em sua varanda para falar sobre as coisas da vida e claro, ouvir as últimas "bobiças" da D. Maria. Dentre muitas me lembro de uma que conto, como conto ou sei lá... 

"Vaidosa, gostava de sua casa bem arrumadinha e em seu quarto, sobre uma antiga "penteadeira", alguns objetos eram mantidos sempre alí: seu talco de "pom-pom", que usava como perfume, uma singela imagem de Nossa Senhora Aparecida, a quem era devota; um desodorante roll-on, verdadeira inovação para sua idade, seu pente, além de sua famosa caixinha de costura e seus óculos, que descansava à noite enquanto ela dormia. Tão logo saía do banho já se posicionava frente a penteadeira para o cotidiano ritual. Numa dessa vezes, apressada como sempre e ainda sem seus óculos, pegou seu roll-on e passou por várias vezes debaixo do braço ou "sovaco", como diziam. Depois de muito tentar e perceber que não sentia aquele molhadinho do desodorante pegou seus óculos para ver o que estava acontecendo e desesperada com o que acabara de acontecer disse:

- Ah meu Deus!! Pois tô passando Nossa Senhora Aparecida no sovaco!!!"


Saudades da vó...

Texto: Delcio Ramos

AS BANANAS DE MATINHOS

O fruto mais popular do mundo também é a fruta mais consumida no Brasil e um dos poucos e principais alimentos utilizados, na "criação" da antiga criança matinhense e até nas refeições diárias da família. Mais de 500 espécies de bananas foram catalogadas entre plantas selvagens e cultivadas. Porém, em Matinhos, cinco espécies eram as mais cultivadas e consumidas. Embora sejam todas do mesmo gênero, as espécies de banana se diferenciam pela carga nutricional e pelo valor calórico. Confira quais são as frutas que emagrecem; prendem ou soltam o intestino e servem para a culinária. A maioria das espécies não é nativa do Brasil e chegaram aqui com os portugueses. Porém, algumas características são comuns a todas elas. Rica em carboidrato, a fruta é uma ótima fonte de energia e, além das vitaminas A, B1, B2 e C, a banana ainda é rica em sais minerais e entre eles está o potássio, substância que ajuda no tratamento da câimbra. E tem mais: a banana emagrece. O alto teor de fibras solúveis forma um gel quando chega ao estômago, dificultando a absorção de açúcares e gorduras – diminui o nível de colesterol ruim. Os antigos moradores de Matinhos a utilizavam de várias formas: pura, cozida, com peixe, com pirão, como papinha para as crianças, com farinha, entre outras várias formas.

Banana nanica ou caturra: O tipo mais popular no Brasil.
Possui casca fina de cor amarelo-esverdeada, polpa doce e macia e aroma agradável.
Conhecida também como banana-d'água, banana caturra, banana-da-china, banana-anã ou banana-chorona.
Contém apenas87 calorias a cada 100g.
Levemente laxante.


Banana prata: A preferida pela maioria dos brasileiros, por ser mais durável podendo ser consumida até 4 dias depois de ficar madura.
Possui casca bem amarela com pequenas manchas marrons, polpa consistente e menos doce comparada à banana nanica.
Contém 89 calorias a cada 100g.
Ótima para fritar ou assar.

Banana-ouro: A menor comparada as demais bananas, atingindo o máximo de 10 cm.
Possui formato cilíndrico, casca fina de cor amarelo-ouro, polpa doce e sabor e aroma agradáveis.
Conhecida também como inajá, banana-dedo-de-moça, banana-mosquito ou banana-imperador.
Contém 158 calorias cada 100g.
Muito usada para fazer croquetes.

Banana-maçã: A mais digestiva das bananas. 
Possui casca fina de cor amarelo-clara, polpa doce e sabor forte.
Conhecida também como banana branca. 
Contém 92 calorias cada 100g.
Muito recomendada para bebês e idosos.

Banana-da-terra: O tipo com maior quantidade de vitaminas A e C.
Possui casca amarelo-escura com grandes manchas pretas (quando madura), polpa macia, compacta e bem consistente de cor rosada. E é achatada em um dos lados.
Conhecida também como banana-chifre-de-boi, banana-comprida ou pacovan.
Contém 117 calorias cada 100g.
Ideal para cozinhar, assar ou fritar, afinal a banana-da-terra in natura é altamente indigesta.

MOÇAS "NOS DIAS" NÃO ENTRAVAM NA BAÍA


Contam os mais antigos que se as mocinhas estivessem "naqueles dias", ou seja, na menstruação, elas não podiam entrar na maré (baía), como ainda é conhecido pelos moradores da região da Prainha e do Cabaraquara, antes pertencentes a Matinhos. Diziam que se elas entrassem na maré os botos sentiam o cheiro do sangue na água e ficavam nervosos, se quer podiam andar na canoa, pois os botos viravam a canoa. Para esta fase da mulher haviam ainda outras muitas restrições pois eram tidas como "doentes" ou até "impuras", pois acreditam que o que elas liberavam era a "sujeira" do corpo.


Relato de Solange Santana, criada na comunidade do Cabaraquara.

quarta-feira, 24 de fevereiro de 2016

NOME DE ILHA: POR QUE "ILHA DA TARTARUGA"?

Ilha da Tartaruga ou Ilha do Farol, por antes conter um farol para segurança das embarcações está localizada no balneário de Caiobá, mais especificamente na Praia dos Amores, em Matinhos - PR. É um sítio arqueológico tombado pelo IPHAN desde 1989. Nessa ilha se encontram vestígios do homem Sambaqui, considerado um dos primeiros a habitar a região. A ilha pode ser visitada, pois é de fácil acesso. Seguindo o caminho pelas pedras se chega até uma trilha que leva a uma torre e o outro lado, onde a vista é linda com um visual do outro lado do mar. Mas é preciso tomar cuidado com a maré para não ficar ilhado, pois esta sobe em horários alternados. Para o nome "Tartaruga" ou "Tartarugas" há duas versões: a primeira é de que ali muitas tartarugas marinhas paravam para descansar nas pedras e então continuar sua rota migratória. Para esta versão não há registros fotográficos ou relatos mais concretos. A segunda versão se dá pelo seu aspecto, parecido com o animal que leva seu nome, ou seja, a "Ilha Tartaruga". Para esta versão você pode ver na foto abaixo. As pedras laterais representam as patas ou nadadeiras, a pedra maior na frente, sua cabeça; e claro, as árvores, seu casco. 


terça-feira, 23 de fevereiro de 2016

NOME DE ESCOLA: QUEM FOI FRANCISCO DOS SANTOS JÚNIOR?

Francisco dos Santos Junior, nasceu em Portugal no dia 08 de Dezembro de 1928, naturalizado brasileiro, casado com Filomena da Silva Santos, deste casamento tiveram seis filhos: Francisco Leonel dos Santos,Maria de Fátima dos Santos, Maria Zita dos Santos, Zita Maria dos Santos, Maria Jovelina dos Santos (Falecidos) e  Francisco Carlim dos Santos. Chegou no litoral Paranaense em 1952, tendo como profissão inicial a função de pedreiro, mais tarde agricultor e comerciante, proprietário da Fazenda São Francisco, localizada na Colônia Cambará, atualmente Parque Aquático “Águas Claras”. Na área privada foi arrendatário da sociedade Duque de Caxias em Matinhos, onde trabalhou com hotelaria, restaurante e churrascaria.  Foi proprietário do Caravelas Praia Clube e do Funchal Clube de Paranaguá. Foi proprietário da 1ª churrascaria de Paranaguá, foi empresário na área de hotelaria em Paranaguá. Em Matinhos foi proprietário do Estádio Francisco dos Santos, considerado um dos melhores do litoral na época, com sistema de iluminação. Foi Vice-Presidente do Rio Branco Esporte Clube, Diretor do Clube Atlético Seleto, ambos de Paranaguá. Presidente da Associação Atlético Matinhos e Clube Atlético Cambará de Matinhos. Foi um dos grandes incentivadores do esporte amador e profissional do litoral. Em atividade política, foi candidato a prefeito por duas vezes, pelo PMDB, onde exerceu cargos de direção do partido. Na administração do Prefeito João Jacinto Mesquita, exerceu o cargo de Diretor de Obras. Cavalheiro-Comendador da Confraria da Fraternidade de São Luiz IX e Legião de Branca de Castelo, da Câmara Brasileira, com sede em São Paulo. Cavalheiro da Boca maldita de matinhos e Curitiba. No dia 23 de Junho de 1997 recebeu o Título de Cidadão Honorário de Matinhos.

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2016

ARNALDO SOARES CANTA "CAIOBÁ"

Arnaldo Soares é músico autodidata e compositor, natural de Rio Azul, interior do Paraná, onde, por influência e na companhia de seu pai, iniciou na música aos 10 anos tocando acordeon em bailes da região. Também é do interior que o músico traz boa parte de sua influência e inspiração musical. Possui três CDs gravados de forma independente - em seu primeiro disco de 1999, “Ninho de Serpentes”, o músico exprimiu em suas canções as influências da vida no interior do Paraná, retratando a simplicidade da vida rural, o valor da família e da amizade, e a exaltação a natureza, em letras embaladas por ritmos regionais como o fandango e a guarânia. Já no segundo CD “Nessa Cidade”, de 2005, viabilizado pela Lei Rouanet, as canções revelam um lado mais urbano onde o músico integra a originalidade e a universalidade musical, em composições que passam pela bossa-nova e o jazz fusion. Em “DNA” de 2015, o músico traz uma nova roupagem para suas composições, integrando a qualidade estética do violão clássico de Fábio Lima e o compasso dançante do reggae de Diego Bueno, da Banda Namastê, além de divulgar uma coletânea de composições inéditas, onde trata de forma irônica e crítica temas atuais, porém emblemáticos, como a energia nuclear, a conservação da água, e a manipulação genética do ser humano, retratada na faixa título do CD. Como intérprete, Arnaldo Soares busca inspiração em conhecidos nomes da MPB como, Djavan, Zé Ramalho, Chico Buarque, Lenine, Milton Nascimento, Zeca Baleiro, Belchior e Fagner. O músico é membro ativo do Clube do Compositor Paranaense, participando da Segunda Autoral, no conhecido Bar do Tatára, onde possui parcerias com diversos músicos curitibanos, entre eles Marlos Soares, Fábio Lima e Tatára. Visita Matinhos há pelo menos 20 anos, conhecendo-a por meio de turismo, se apaixonou pela beleza cênica dos morros e do mar.

Caiobá: faixa 07 do CD DNA (2015).

Composta há cerca de três anos, por histórias contadas por amigos que frequentam o litoral desde criança. As frases retratam o cotidiano e os locais da cidade. No trapiche de Caiobá é comum se observar os pescadores em dias de chuva e que lá permanecem mesmo quando ocorrem tempestades de raios em alto mar...é sabido que a descarga elétrica dos raios no ar transforma o oxigênio (O2) em Ozônio (O3). A ideia da frase foi poetizar um fenômeno natural muito comum no litoral, principalmente no verão... A Praia das Fadas é uma pequena enseada no final da Praia Mansa (Ponta da Praia de Caiobá), ao pé do morro que leva ao porto de passagem de Guaratuba. É um local que amigos frequentavam quando crianças. O refrão retrata a realidade do carnaval, um período onde as pessoas esquecem seus problemas, seus defeitos, seus egos, e dedicam-se ao sonho de viver apenas a alegria, a música e a dança.


quarta-feira, 17 de fevereiro de 2016

NOME DE RUA: QUEM FOI "DR. JOAQUIM TRAMUJAS"?


Nasceu em Paranaguá, dia 19 de maio de 1.914. Filho de  José Tramujas  e de  A .  Martins Tramujas. Fez o Curso Complementar de 04 anos no Grupo Escolar “Faria Sobrinho”, e o  Curso  Preparatório de 02 anos com o Professor Eugênio Figueiredo. Foi também aluno da Escola Normal “Dr. Caetano Munhoz da Rocha” e, em 1.929 transferiu-se para Curitiba, onde fez, no  Liceu Rio Branco,  o Curso Ginasial. Ingressou na  Faculdade de Medicina na Universidade do Paraná, diplomando-se Médico em 14 de dezembro de 1.934. Lecionou desde  1.935, sendo Professor  de Ciências Físicas e Naturais, Física, Química, História Natural e Matemática  no Liceu Rio Branco, de Curitiba. Lecionou também no Instituto de Ciências e Letras de Curitiba. Depois de formado em Medicina, regressou a Paranaguá, e sem deixar o Magistério, iniciou a clínica.Foi Professor da Escola Técnica de Comércio, do Colégio Estadual “José Bonifácio”, e  da Escola Normal  “ Dr. Caetano Munhoz da Rocha”. Exerceu suas atividades profissionais como Médico da Santa Casa de Misericórdia de Paranaguá. Atendeu o Instituto de Aposentadoria e Pensões  dos Bancários, dos Empregados em Transportes e Cargas, da Confraria de São Vicente de Paula, do Instituto Brasileiro do Café e da Associação dos Funcionários Públicos do Estado. Colaborou intensamente em todas as atividades sociais e culturais, cívicas, esportivas e assistenciais da Cidade. Prestou serviços  ao Seleto Esporte Clube como Presidente da entidade. Também ao Clube Literário de Paranaguá, onde foi Orador, 1º Secretário e Vice-Presidente. 


No Centro Médico de Paranaguá, com outros colegas foi Fundador, e mais tarde ocupou a Presidência da Regional do Litoral. Foi  integrante da Diretoria da Sociedade “Amigos da Música”, e do Instituto Histórico e Geográfico, do qual foi Membro da Comissão Reorganizadora em 1.952,  e Presidente Perpétuo da Entidade. Em 1.963, inaugurou a sede própria do Instituto, após haver, como Prefeito Municipal, conseguido junto ao Governo do Estado, a doação do prédio onde hoje se encontram a entidade e o Museu  Histórico da Cidade. Foi ainda Fundador do Centro de Letras “ Leôncio Correia “, de Paranaguá. Não só  na profissão de Médico, no Magistério e nas atividades sociais e culturais de Paranaguá, Joaquim Tramujas se notabilizou  por sua inteligência, espírito de liderança,  e dedicação,  mas também na política, à qual dedicou grande parte da sua vida, em benefício da coletividade. Militou no Partido Social Democrático – P S D. Foi eleito Vereador em 1.947,  e em  1.950,  reeleito, foi Presidente da Câmara Municipal para os anos de  1.952  até 1.954. Em  1.959,  concorreu às eleições para a Prefeitura Municipal de Paranaguá, tendo sido eleito e empossado em 1.960 para o mandato de 04 anos. Joaquim Tramujas, pelo brilho da inteligência, pela cultura profunda e variada, pela elegância e facilidade  de expressão que a cátedra lhe facultou, foi um  notável orador, figurando na obra  “História do Clube Literário “  como um dos grandes oradores da sociedade. Lamentavelmente, tão grande cabedal de cultura, generosamente dispersas em magníficos improvisos que arrebataram seus contemporâneos  em magistrais discursos que marcaram os mais significativos eventos da Cidade, não foi reunido nem perpetuado em coletânea escrita, para apreciação póstera. Com a imprensa, colaborou  através  da palavra escrita e falada. Compartilhou do programa radiofônico “Coisas Nossas “,  na Z.Y.C.5, de Paranaguá, sobre assuntos sociais, referentes à cultura, à história, e ao folclore do litoral. E na imprensa escrita,  escreveu sobre literatura e história, para o “Diário do Comércio “, a revista  “Marinha”, para a revista “ O Itiberê “, para as  revistas do Instituto Histórico e Geográfico e,  a do  Centro de Letras de Paranaguá.
Publicou  “ Alberto Gomes Veiga “ e “Caminhos Percorridos “.


Fonte: Fundação de Cultura de Paranaguá - FUMCUL     

terça-feira, 16 de fevereiro de 2016

NOME DE RUA: POR QUE "RUA DA FONTE"?


Há muitos anos, quando Matinhos ainda era vista como vila, muitas famílias iniciaram uma imigração lenta em busca de melhores recursos para viver. A pesca, antes da época da comercialização, era apenas uma fonte rica de alimento para os que aqui moravam. Era a garantia do sustento de sua prole. Mas "não só de peixe poderia viver o homem" então por razões de pouca fertilidade do solo próximo ao mar algumas casas passaram a ser construídas mais para o "sertão" onde também poderiam cultivar e criar. Para se chegar, apenas um caminho que contornava o morro, o Morro da Cruz, que antes se estendia até a atual Rua Manoel Ferreira Gomes. Mais tarde, para construir a estrada que dava acesso ao Sertãozinho e obter pedras para a elevação da Av. Paranaguá, na época em construção, o morro foi cortado. Enquanto ainda caminho e futuramente uma ruela, os moradores a utilizavam para chegar até uma fonte de água que existia onde hoje se encontra o Banco Caixa Econômica Federal. Não havia água encanada e as mulheres levavam suas roupas para lavar e buscar água, então pelo "caminho da fonte". De caminho se passou a rua e mesmo com a extinção da fonte por conta da chegada da "água de torneira", o nome permaneceu em toda a sua extensão. Mais tarde, já nos anos 80, numa homenagem feita ao Dr. José Said Zanlutti por ter colaborado com a emancipação de Matinhos a rua foi dividida em duas, antes e depois da ponte. Da ponte até os pescadores permaneceu Rua da Fonte e do mesmo ponto em direção ao bairro Sertãozinho mudou para Dr. José Arthur Zanlutti, filho do Dr. José Said Zanlutti e que faleceu num acidente de avião. 

Texto e pesquisa: Delcio Ramos

segunda-feira, 15 de fevereiro de 2016

NOME DE RUA: QUEM FOI ERASTO GAERTNER?


Filho de Luís Gaertner e Dona Maria Tertuliana Fagundes dos Reis, concluiu o curso secundário em 1917 e logo após foi nomeado para trabalhar nos Correios e Telégrafos. Em 1920 ingressou na Faculdade de Medicina do Paraná e em 1923 transferiu-se para a Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro, formando-se em 1925. Especializou-se em Cirurgia Geral, efetuando o aperfeiçoamento médico em cursos na Europa. Aos 27 anos tornou-se professor da Faculdade de Medicina em Curitiba. Além e professor, foi diretor do Departamento Médico Legal do Paraná e do Leprosário São Roque. Fundou o Instituto de Medicina do Paraná e a Liga Paranaense de Combate ao Câncer. Em 1934 foi eleito deputado estadual, cargo este que ocupou até 1937, quando ocorre o Estado Novo de Getúlio Vargas. Ajudou a fundar a União Democrática Nacional e com este partido foi eleito deputado federal em 1945. Ao terminar o mandato na Câmara do Deputados, ocupou uma das pastas de secretário de estado do governador Bento Munhoz da Rocha Neto. Em 03 de outubro de 1951, tornou-se prefeito da cidade de Curitiba. Em seu mandato, idealizou o Hospital do Câncer (que atualmente é denominado de Hospital Erasto Gaertner). Outro benefício para a cidade, foi a importação, direto da Alemanha, da primeira usina de asfalto da cidade, montada onde hoje fica o Teatro Paiol. Foi homenageado em Matinhos com seu nome em uma Rua no Balneário Gaivotas por sua grande contribuição ao estado do Paraná.

sexta-feira, 5 de fevereiro de 2016

CARNAVAL 2016 EM MATINHOS


MATINHOS:
"Programação Completa do Carnaval 2016"
MATIMBANDA
DIA: SÁBADO DIA 06
INÍCIO: 21H00
SENTIDO: RUA ALVORADA ATÉ A RUA PINTO REBELO
RESPONSÁVEL: SECRETARIA DE TURISMO – FONE: 3971-6014
CAIOBANDA
DIA: DOMINGO DIA 07
INÍCIO: 21H00
SENTIDO: RUA ALVORADA ATÉ RUA PINTO REBELO
RESPONSÁVEL: SECRETARIA DE TURISMO – FONE: 3971-6014
CARNAVAL BALNEÁRIOS
DIA: SEGUNDA DIA 08
INÍCIO: 21H00
SENTIDO: AVENIDA ATLÂNTICA ENTRE RUA BOLIVIA (BAL. MARAJÓ) ATÉ RUA E (BAL. PRAIA GRANDE)
RESPONSÁVEL: SECRETARIA DE TURISMO – FONE: 3971-6014
BLOCOS
BLOCO URSO PRETO
DIA: DOMINGO DIA 07
INÍCIO: 19H30
SENTIDO: RUA LAPA ATÉ RUA APUCARANA – SENTIDO CAIOBÁ
RESPONSÁVEL: MESTRE BASICO – FONE: 9165-6012
BLOCO NEGA TEREZA
DIA: SEGUNDA DIA 08
INÍCIO: 17H00
SENTIDO: PONTE AVENIDA PARANÁ SENTIDO MATINHOS
RESPONSÁVEL: JOSMAR – FONE: 9921-2696
CARNAVAL POPULAR
CARNAVAL MARISCÃO
DIA: DOMINGO DIA 07
INÍCIO: 16H00
LOCAL: RUA ROQUE VERNALHA – CENTRO DE MATINHOS
RESPONSÁVEL: SERGINHO – FONE: 9269-9092
CLUBE
MATINHOS ATLÉTICO CLUBE
DIA: DOMINGO DIA 07
INÍCIO: 22H00
DIA: TERÇA-FEIRA DIA 09 Matine Infantil
INÍCIO: 16H00
RESPONSÁVEL: FERRAZ – FONE: 8463-4075

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